segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Cap. 2 Cátia se revela e revela junto a verdade entre nós.

  No outro dia me deparei com a Srta. Gimennez, minha professora de Inglês da qual eu me dou muito bem. Ao contrário do resto como ontem,  a professora Fabiana.
Bem,  escutei Cátia na sala do Diretor D. Pelo visto, coisa boa como suas notas que não era..  Cheguei perto de fininho para ninguém escutar meus passos. Tudo que ouvi foi meu nome seguido de uma frase da qual me arrepiei:
- Mas Diretor D.. Não dá mais. Ela infrentou um monstro! Com Arco e uma única Flecha. Poderia combater com Ártemis.. Mas.. é virgem. Eu achei um! Uma!!
- Cassia... É difícil. Ela é muito irritada... Ela é perturbada não tenho escolha a não ser espulsá-la, é a décima segunda vez!
- Décima primeira Senhor..
- Que seja!! E Cássia!! Pare com essa bobagem de Ártemis! Grécia! Comparar pessoas com, com.. DEUSES!!
Eu tropecei  mas me equilibrei então caí num cara gigante.
- Oi. - Disse o cara enormemente gigante com sua voz grossa.
- Oi.. Desculpe.
- Você, conheço você! - Depois dele falar isso a sala do Diretor D se calou.
- Conhece? Eu não o conheço.
- Serafina Becker, a menina que saiu da sala da Professora Fabiana com um  arco e sem nenhuma flecha com a roupa cheia de sangue!! Não me machuque!!
- Cara! Qual a sua?! Eu não farei nada a você e não fiz nada a ela! Vê se se enxerga!
- Ei!!! A culpa foi minha! Eu, eu já vou.. Tchau!!
Ele parecia com muitissimo medo. Depois a porta da sala se abriu  e Cátia me chamou para entrar.
- Ah... Becker...
- Sim Diretor D?
- Eu soube que você.. Assassinou. Uma professora.
- Na verdade, ela tentou me matar. Ela virou um morcego gigante com garras e dentes afiados e eu ganhei um graveto e um barbante que viraram um arco de ouro mágico com uma flecha com ponta de pedra e então eu atirei nela a a matei! - Despejei tudo bem rápido ele me olhou como.. Bem.. Normalmente, pois como me vê como uma delinquente, não pareceu surpreso.
- Certo...
- Diretor! Ela não a matou! Eu estava lá Sr. D! Eu!!
- Me explique então Cássia.
- É Cátia!
- Cátia! Conte-me!!
- Ela foi pra sala da professora Fabiana. Então ela levou um sermão mas eu estava com um bolinho com cobertura de morango. Aí, eu tropecei e caiu calda na roupa da Fabiana que gritou e achou que foi a Serafina então eu a dei um lenço e ela arrastou na blusa da Serafina, mas ela se demitiu porque não aguentava ela então a Fabiana mandou eu lhe dizer.
- ahh... Cátia... Serafina? Por que não pode ser feito Cátia? Pelo menos ela não mente para mim! Cátia, pode ir.
Ela saiu e me desejou boa sorte. Eu já sabia o porquê. Mas eu queria mesmo é saber se ele iria realmente me falar um bom motivo para me expulsar se não fosse o treco que eu fico com a irritante da Alicia. PENSE em uma pessoa que se exibe todo o tempo e te critica por você usar a roupa que a escola gastou um monte de dinheiro para todos comprarem e ainda de todos os tamanhos umas 40 cópias de cada peça de cada tamanho.
- Serafina. Você nunca foi assim. Depois deste sexto ano aqui na escola.... Des do jardim até a quarta! Você só tem 10 anos mas com uma atitude de 13 querida! Seu potencial, sua inteligência, você é muito madura mas não demonstra isso Serafina!
- Desculpe Senhor.. Não é minha intenção.. A Alicia fica nos chamando de alface porque nós usamos uniforme, ela me irrita e fica se achando a rainha da cocada preta Senhor D!
- Sei..
-SENHOR D EU NÃO AGUENTO AQUELA MENINA AQUELA COISA MAQUIADA QUE SE ACHA A TAL DO MUNDO DIRETOR D! POSSO ADIVINHAR? SENHOR DIONÍSO OU SEI LÁ SEU NOME EU ESTOU DESPEJANDO TUDO COM VOCÊ! QUER QUE EU SEJA SINCERA!? ESTOU SENDO SINCERA COM VOCÊ! AGORA SENHOR, DESCULPE POR LEVANTAR A VÓS NA FRENTE DE VOCÊ!!! - Despejei! Nem acreditei que disse isso para o diretor!!!! Eu estava ferrada! Me encrenquei, e muito. Provavelmente iria ser despejada a vassourada da escola.
- Bem Becker... Estou.. Impressionada com você mas de tudo que aconteceu eu realmente, realmente perdoaria tudo se fossem menos negatividades e mais positividades este ano em você Serafina.
Devo dizer... Dói em mim depois do que você falou: Está...
-Expulsa da Escola 4 Poderes do Mundo. - Completei. - Eu.. já esperava depois.. De todos acharem que eu matei a professora. Poxa! Eu não sou delinquente apenas temos meus motivos e meus problemas!!!!
- Mesmo assim moçinha, está expulsa. Ligarei para seus pais avisando.
Meu padrasto iria me odiar. Minha mãe não sabia dessa Alicia. Quando eu voltasse, iria ficar tudo cláro.
- Sim, Sr. D.
- Com sorte Serafina, nos veremos logo.
- Será? Haha.. Tchau Senhor D...
  Katy e eu fomos e pegamos um ônibus para o apartamento da minha mãe, eles não queriam sair pois era mais perto do trabalho dos dois. Ter condição de comprar uma casa eles tem mas é legal, espaçoso e aconchegante lá.
- Eu saí da escola também Serafina.
- O que? Por que?!
- Eu, sempre participei com você como testemunha e nunca te denunciei. Eu também pedi para sair. Cuidar de você.
- Como cuidar de mim? Eu que a protejo garota.
- Na escola.. Você vai entender...
Olhei para ela e depois fiquei confusa e cheia de suspense. Liguei o tablet e comecei a pesquisei Grécia. Depois eu dei o tablet para Cátia se divertir.
Então olhei pelo ônibus e vi os passageiros. Não tinha ninguém que não fosse eu, Cátia e uma adolescente mexendo do Iphone, ela estava mexendo o celular um lado para o outro. Ou estava jogando Skyjump do Pou ou estava jogando um jogo de carros. Voto em SkyJump do Pou.
Paramos e Katy foi pra casa, devolvendo meu tablet com a tela em estado Repouso. Depois eu desci e toquei o interfone.
- Sim? - Meu padrasto atendeu.
- Pai?
- Como?
- Pai! Sou eu, Serafina!!
- Serafina? O diretor ligou. Você nos deve uma baita explicação garota!
- Eu sei, prometo falar tudo! Tudinho.
- Ótimo. Vou liberar o portão.
  O portão desbloqueou e eu entrei. Tive que subir a escada 7 andares pois o elevador estava ocupado e só tinha 1 elevador. A senhora do 709 entrou com o cachorrinho e mais umas meninas jovens, aparentavam ter 2 anos a mais que eu, elas literalmente lotaram o elevador com suas mochilas.
Toquei a campainha quando finalmente cheguei lá, minha mãe atendeu. Ela estava com os cabelos loiros como sempre... Fazia tempo.. Muita saudade da minha mãe.. Mas.. Algo estava diferente em seu rosto parecia.. Triste... Devia ser por causa do Diretor D. Ligando sobre minha expulsão. Ela abriu a porta para mim e levou minhas malas ao meu quarto.
  Ela sentou no sofá, me colocou entre meu padrasto e ela e me olhou triste.
- Serafina.
-Mãe.
- Eu.. Estou muito triste com você pelo que o diretor falou.
- Mãe, eu..
- Como? O que aconteceu?
- A Alicia mãe! Ela fica se exibindo e me chamando de alface por causa do uniforme! Ela se acha a tal e sei lá como mas eu... - Eu assoprei.. Respirei fundo e abaixei o tom de voz. - Eu senti um vento... Fechei os olhos então senti um vento.. Quando eu acordei ela estava levantando da lama.. Olhando para mim.. Rígida. Eu juro que nem senti nada eu só fechei os olhos, senti uma brisa e quando vi estava ao lado de uma amiga da Alicia mas a Alicia estava na lama, chocada.
  Minha mãe olhou para meu pai com um olhar: Chegou.. :(
Eu fiquei confusa pois ele resolveu com um olhar de : Eu sei.... :(
Eu perguntei o porquê desses olhares. Eles não responderam só suspiraram. Minha mãe me pegou pelo pulso e me arrastou para o quarto como quando eu era pequenininha para a atravessar a rua.
   Ela me falou que iriamos á Tramandaí no fim de semana. Eu amo aquela praia, é a minha favorita! Depois quando chegou sexta, fomos com o carro do meu padrasto, um carro velho, para viagens mesmo. Ele guardava este carro para ensinar minha mãe antigamente a dirigir, em viagens também, ele tem uns 4 anos... Meio gasto mas aguenta viajar.
  Chegamos a um velho chalé nosso com dois dormitórios, um com 2 camas e um com uma cama de casal. Antigamente a gente costumava vir em família com minha irmã que está em nosso sítio de cavalos. Eu durmo em minha velha cama e ela na cama da minha irmã.
  Escutei um barulho estranho mas achei que não era nada então quando parou, voltei a dormir.
O barulho ficou maior então acordei minha mãe. Ela não estava. Estava na sala, arrumando nossas malas.
- Mãe, o que é isso?
- Serafina! Ainda bem que acordou!!! Ajude-me! Coloque esta mochila em suas costas e vá para o carro.
- ok.. Por que?
- Não tenho tempo, vai ventar.. E muito! Não temos tempo!!
Entramos no carro e ela pisou fundo. Trancou as portas da cabana e colocou tudo meu lá. Depois de uns 45 quilômetros vimos uma menina correndo de medo vindo para cá. Ela chegou na janela de minha mãe e depois entrou e sentou ao meu lado.
- Serafina.
- Cátia?
-Sim.
- O que está fazendo aqui.
- Eu sou uma fada.
- Ah ta! Como se eu acreditasse!!
- Sou sim! E você pode ser uma como eu ou algo do tipo do mesmo jeito que pode ser filha de um deus!
- Eu SOU Filha de Deus.
- Não Deus, com letra maiúscula sua tonta! Este é muuuito maior em milhões de vezes. Estou falando tipo de Zeus, Atena, Ártemis, Hermes...
- Não.. Amiga, você está endoidando.
- Estou?! Por que acha que seu pai não está? Por que acha que quase nunca o viu? O que lembra dele? A aparência.
- Olhos azuis... Um sorriso caloroso e Músicas sem parar.
- Apolo. Pode ser Apolo.
- E Poseidon?
- Querida, um dos Três Grandes?! Está realmente louca! Ou obsecada por Percy Jackson.
- Não sou obsecada mas está tudo acontecendo quase como no livro!
- Nem pense que será levada ao acampamento meio-sangue.
Ouvi o barulho de novo... Parecia uma.. Cobra?
- Medusa!! - Gritou minha mãe.
Eu não tinha armas nada além de um arco e uma única flecha que vem quando é citado uma coisa, lá..
-  MissÁrts!! MissÁrts!! MissÁrtss!!
Gritou Cátia. Não entendi isso ainda.
Eu atirei mirando no corpo da Medusa então furei o meio dela. Surgiu outra flecha. Atirei olhando para a barriga como antes. Atirei e atingi o lado direito, outra flecha: lado esquerdo.
Então veio uma flecha simples de pedra como a primeira e a última flecha quando atirei na Fabiana.
Eu mirei nos 3 furos só que de lado. ZAP!!! Desbarriguei a Meduza. O que não derreteu foi a cabeça, onde guardei em um jornal.

CONTINUA NO CAP. 3

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