quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Cap. 6 Fernanda é queimada pelo Sol ou algo que vira dele

   Depois de jogar e ser reclamada aceitei o fato que eu era irmã da minha pior inimiga. Uma coisa muito rara era 2 filhas de Poseidon no mesmo lugar! Uma coisa da qual era extremamente rara de se encontrar ainda mais duas. Fiquei triste por deixar Fernanda de lado, porém não ficaria sozinha no campo de Poseidon com aquela piscinona enorme sem ter com quem zoar na guerrinha de água hahaha ainda que eu achava que como em Percy Jackson teríamos poderes sobre a água. Nem tentei. Não queria estragar aquele momento de sair do caos de gente que não sei como não se tocavam mas provavelmente eram filhos de Ares ou Hermes.
   Fui treinar arco e flecha eu mandei super bem como uma filha de Apolo. Fernanda era ótima mas não sei.. Deixa a tatuagem instantânea fazer seu trabalho. Os filhos de Apolo tinham uma tatuagem onde tinham se ferido pela última vez antes de ser reclamada. Eu fiz na mão então foi na mão. Tinha um que tinha uma cicatriz e uma tatuagem na mão como eu. De certo tinha levado uma flechada no meio da mão... Coitado. Depois deste treino Fernanda estava ótima. Disputei espada contra ela e ela não mandou tão bem. Eu a machuquei no local mais fácil de ser ferido em uma batalha de espadas. Porem este local era o mais fácil de ser evitado: PAPAPAAAMMM: 3 centímetros a cima do cotovelo. Nossa cara. Ela mandou mil vezes melhor em arco e flecha e no Parkour. Tive medo dela ser filha de Apolo pois suas tatuagens brilhavam até de mais. Era como fogo reluzindo quando tem sol. Mesmo nublado, porém quando está nublado ou chuvoso a marca fica levemente fraca é como olhar para o sol no meio das nuvens. Ele ainda está lá com seu brilho cegante porém muitíssimo fraca é a diferença entre olhar para ele puro e ele com as nuvens.
   Eu e Fernanda saímos depois de 1 mês de camp. Como férias de verão no meio do próprio passeio de verão. Férias do passeio de férias no meio do passeio de férias... bla bla bla bla bla......
  Nós fomos á um planetário. Onde ela admirou o Sol. Depois de 2 horas lá por causa dos guias saímos e estávamos voltando ao camp quando o erro e arrependimento tiveram um filho que fora nos visitar.  Este filho de chamava: Monstro. Este monstro se chamava Meteorito. Corremos para as águas mais próximas que por acaso era a praiazinha do camp onde parti o menino-vidro.
  Tentei lançar águas para o meteorito mas era quente de mais não dava para fazer nada então senti um tremor caloroso nas águas e na terra. O meteorito estava lá. Caído em cima de Fernanda. Eu falhara. Mas.. Não era culpa minha... Ela morreu. Mas.. Era sim culpa minha... Eu quis ir para fora!! Eu!!! Então enquanto eu chorava perto do meteorito que deveria ter mais ou menos 11 metros de altura escutei algo se rachar. O Meteorito estava se rachando. Quando rachou a rajada de calor e luz me jogou para o mar novamente. Onde me encharquei toda. Estava lá. Fernanda. Em pé, cintilante. Por um cegundo pensei que fosse seu espírito ou alguma coisa que não deveria ser visível. Mas do que eu estava pensando?! Eu era filha de Poseidon em volta de um camp que tinha filhos de deuses da Grécia antiga!!! Eu saí da água lentamente olhando para Fernanda cabisbaixa toda iluminada completamente amarela e laranja radiante da cabeça aos pés. Mais nada de cor além de amarelo e laranja cintilantes.
  Ela olhou para mim. Abriu os olhos dos quais radiaram um brilho branquíssimo que poderia me cegar se eu não tivesse tampado um pouco minha vista. Ela abriu a boca e disse-me:
- Serafina.
- Fe?
- Sera... fina....
- Fernanda!!! - Gritei desesperada.
- Serafina.. - Disse com um tom cansado então seu brilho começou a se apagar... Fechando os olhos devagar. Suas cores voltando porém com a pele levemente carbonizada. Ela caiu em cima da rocha dura e berrantemente quente do meteorito. Eu pensei que ela tivesse morrido então em uma mini explosão de luz... A marca de Apolo em seu tornozelo. Comecei a rir de leve aliviada.
  Cortei pedaços do meteorito depois joguei um pouco d'água nos pedaços cortados. Pensei que os meninos do arsenal poderiam fazer algo com minha espada de prata com algum efeito ou algo na lâmina com o meteorito. Trouxe Fernanda em meus braços. Coloquei os pedaços na minha bolsa amarela e agora chamuscada pelo meteorito. Ela estava encharcada mas o calor bem.. Deu conta do recado e de minhas roupas também.
  Cuidei de Fernanda e Katy me auxiliou na enfermaria. Coloquei um algodão com água nos locais porém não podia fazer a mesma mágica que em Percy Jackson... Ou como fora feito comigo nas águas do mini mar.
  Encaminhei umas amigas novas que eram filhas de Apolo e outras como Natalha e algumas de nome que não me lembro.
Começou a escurecer então fui ao meu campo. Fora dele ele parecia verde como os outro mas dentro era com cercas de coral com uma cerquinha de rocha marítima. Tinha uma piscininha e uma entrada para a praia. Era tão lindo... Nas barracas de lá por fora eram azuis e dentro verde marinhos. Os travesseiros e sacos de dormir eram todos cor do oceano, alguns claros outros escurinhos. Dormi relaxada por Fernanda estar bem mas achei estranho o modo como ela fora.. Reclamada. Ela foi queimada por alguma coisa que poderia ter vindo da bola de fogo lá do céu ou como outros chamam: Apolo.

Crítica minha sobre Percy Jackson O Ladrão de Raios

Como poucos sabem meu Muzy é IsadoraSea. Eu postei isto em meu Muzy por favor leiam. Clickem em meu deus(a) grego(a) favorito(a) para achar heuheueheuheu OBS.: São 3 mais fácil encontrar a crítica!!

Ártemis       

Apolo

Afrodite

Atena

Ares

Deméter

Hera

Hefesto

Hermes

Hades

Poseidon

ZEUS!!!!!

OBS.: Achando 1 os outros vão aparecer como se fossem visitados pois tem o mesmo link

domingo, 6 de outubro de 2013

Cap. 5 - Na minha árvore existe Alicia a maçã podre,

  Quando cheguei á cidade, fiquei na minha amiga Cássia. Ou como eu á apelidei: Katy.
Ela me convidou para estudar na escola nova dela aí ficávamos juntas porém Alicia ficaria em perigo com criaturas á caçando como a Medusa me caçou. Então ela foi estudar conosco no internato WoodenGarden.  Eu não contei a ninguém mas eu uso lentes de contato. Mas minha mãe dizia que eu tinha dislexia. Mas depois que começei a usar óculos ela não ficou mais tão forte. Nós eramos colegas de quarto junto com uma menina feiosa e fedorenta que dormia na cama ao lado da minha. Sorte que ela dormia perto da janela. Ela tinha cabelos ruivos, usava maria chiquinha, tinha dentes para frente e usava aparelho. Era feito chafariz quando falava e ela tinha a língua presa. Imagine uma mistura de Vilhena, com maria chiquinha, chafariz e cheia de sardas na cara com um cheiro de queijo em seu quarto.
 Depois que voltei ao camp jogamos capture a bandeira. Eu estava chegando na bandeira quando Fátima Rocha, filha de Ares pulou de algum lugar em cima de alguma árvore.
-Ah!! - Gritei pois ela empunhou sua espada e quase cortou um de meus olhos. Ela me cortou levemente um pouco ao lado do nariz. 
- Háh! Veja quem veio! Serafina! A menina da qual os deuses não reclmam! - Isso realmente mexeu comigo. Ela tinha cabelos nêgros como a noite, uma pele bronzeada e perfeita sem espinha ou cravo. Uma cicatriz era muito mais que visível em seu braço esquerdo do qual ele balançava enquanto apontava a espada para mim.
- Cale a boca Fátima! Fátima até acho um nome doce de mais para uma filha de Ares.
Eu desejei nunca ter dito isto pois ela investiu em mim feito maluca. Eu estava na beira do mar. Eu corri para a ponte o que não foi bom. Ela era de cordas gastas, tábuas velhas e era a segunda opção que eu tinha. E você talvez se pergunte: Qual a primeira opção? Bem.  Tem a ver com morte e muito sangue. Você adivinhou?? Ótimo! Bem ela investiu em mim e me cortou no braço. Depois na perna eu coloquei uma das mãos na corda para me segurar e ela me cortou na palma depois sem querer eu cortei uma das cordas e eu quase caí. Fátima ficou me cortando até eu cair.
  Eu senti a água ardendo em minhas feridas. Eu afundei. Me cortei mais ainda nas pedras. Não tinha nenhum peixe lá. Abri os olhos e estava cheio de sangue por todo o riacho. Eu fiquei um bom tempo lá depois tomei coragem para olhar para o meu ferimento mais grave: Meu braço que tinha um corte de quase 2 centímetros. Ele era o causador do Mar de Sangue. Olhei para ele e o mar estava azul, meus ferimentos curados e eu não estava com nem ao menos cicatriz. Diogo chegou em sua cadeira de rodas e se levantou. Ajoelhou-se e gritou em pé. 
- TODOS OS CAMPISTAS! REVERÊNCIA Á SERAFINA! FILHA DE POSEIDON!! DEUS DOS MARES!!
Então percebi que tinha um tridente tatuado nas costas de minha mão. Tatuado como escamas, azul e verde marinhos.
Olhei para aquilo e começei a rir orgulhosa. Olhei para o lago. Depois para cima. Falei silênciosamente. 
- Valei pai! Você realmente se importa comigo.
Então Alicia chegou da enfermaria. Olhou para mim e levantou a manga mostrando o ombro. Um tridente idêntico ao meu.
Arreglei os olhos e olhei para Katy que estava ao meu lado levantando meu braço como se eu fosse campeã olímpica e ela minha treinadora que tinha ganhado uma medalha de ouro puro quatro vezes.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Cap. 4 Descubro algo familiar

  Depois da crise sobre minha família. Eu voltei para a barraca. Eu era colega de Alicia no momento. Nada de bom aconteceu depois daquilo. O joelho, alguns dos meus melhores amigos indo para o chalé de atena,hefesto,hermes ou qualquer outro. Eu estava sozinha em uma barraca com Alicia. Entre 7 bilhoes de pessoas no mundo eu dividia com Alicia?! Eu na enfermaria com esta notícia me veio a cabeça que eu estava ganhando tudo o que sobrou de ruim no mundo inteiro. O azar de 7 bilhões de pessoas.
  Após sair da enfermaria com um lenço enorme no joelho eu voltei mancando para minha barraca. Alicia estava lá. Eu torcia para que ela não fosse minha colega de barraca de novo quando eu fosse reclamada ou ela.
 Depois de todos voltarem do almoço eu estava lendo sobre mitologia grega. Sobre os deuses e tal como eu era muito nova ainda, não tinha estudado isso.
 Na lojinha do acampamento comprei uma nota branca por 2 reais da qual valia 2 Olimpiís. Uma nota usada no acampamento.
 Eu fui para os campos de frutas do acampamento. Lá tinha uma fonte d'água cristalina da qual eu olhei fixamente.
Escutei uma voz suave e calorosa em minha nuca:
- Olá, Serafina. O que faz aqui machucada?
- Como conheçe meu nome? Ou melhor. Como ME conheçe? - Provavelmente uma filha de Deméter, Hera, Apolo ou Atena. Uma que soube de meu enfermo.
- Sou Fernanda. Fernanda Wilson. - Ela estendeu a mão. Tinha cabelos loiros leves castanhos como os meus só que um pouco mais escuro. Tinha um corte estilo ''Chanel'' Sei lá como se escreve isso. Um sorriso relaxante. De qualquer jeito eu me importava com ela sem a conheçer direito. Parecia que ela me deixava tranquila. Relaxada, nem me lembrei que eu tinha machucados, problemas de sobras... Nada!
- Esta é a fonte de Poseidon. - Disse-me a garota.  - Eu tenho 10 anos. Cheguei aqui a um tempinho.
Ela tinha minha idade e era.. Um pouco... menor. De qualquer jeito me fez sentir bem vinda como um gatinho de rua filhotinho aparece na sua frente. Não tem como lembrar dos problemas e não adotar. Mesmo que você tenha alergia você leva e da pra alguém.
  Eu perguntei se ela já fora reclamada. Ela disse que não. Então eu a trouxe para dentro de minha barraca. Eu estava com uma camiseta do camp Filhos á Metades.. Uma camiseta amarela com pilares gregos de granito branco talhado com vários riscos separados perfeitamente iguais e também totalmente retinhos e limpos.
  Eu achei um cara muito idiota quando voltei ele era do chalé de Ares. Ele não gostara de mim pois quis me jogar contra a fonte de Poseidon. Fernanda me defendera se esquivando estratégiamente para trás do cara. Aparentava ter 12 -14 anos por aí. Eu corri para a praia mas Fernanda colocou o braço no meu peito impedindo-me de me jogar no mar e nadar para longe depois voltar para cá. Ela olhou as ondas com cuidado enquanto eu sentia e ouvia os passos do menino atras de nós. Ele corria, corria,corria. Quando chegou perto de nós Fernanda me empurrou onde apenas me molhei até a cintura.  Meus shorts jeans meio rasgados estavam ensopados. Minha camiseta estava até a metade ensopada de água e limo. Deveria estar a uns 67, 45 cm embaixo d'água. Fernanda deu um salto e nadamos até o outro lado de alguma forma, eu estava nadando bem com meu joelho machucado. Ele não ardia.
Foi então que me toquei.
  Depois de voltar achei Cassia com o diretor do acampamento, Diogo. Ela me jogou um palito com um  pedaço de papel tingido de prata tudo como uma capinha para uma mini espada. Ela mandou eu destampar  o palito e então estava lá. Uma espada de prata em minhas mãos. Nunca tinha usado uma espada na vida. Ainda que eu tinha 10 anos! Katy ordenou sem medo para mim cortar o menino ao meio. Eu não discuti pois ele queria muito fazer o mesmo comigo porém com as próprias luvas. Pulei, levantei a espada. Gritei de raiva descontrolada ouvi algo rasgar e gritar. Senti minha espada meio dura como se estivesse batendo e abaixando levemente em algo estranho. O menino se partiu em carne porém seus órgãos, ossos nada apareceu. Parecia ar puro dentro dele como um vidro ou um boneco. Dentro do cara apenas tinha algo... Estranho. Bizarro. Aparecia as roupas dele como se ele estivesse invisível. Nada mais além de suas roupas aparecendo lá. Depois de cair aos meus pés ele se espatifou como em vidro.
  Ainda não tinha sido reclamada mas passou o verão depressa. Só na barraca com Cassia,Alicia e Fernanda. Voltei á escola e não tive uma surpresa muito agradável depois de sair do camp...

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Cap. 3 Chego Ao Campo "Filhos Á Metades"

   Depois de derbarrigar a Medusa, percebi que todos os.. Monstros que enfrentei foi.. Tão rápido. Como se quisessem que eu os matassem. Não tive ação. Eu precisava de Ação. Minha mãe me deu uma mochilinha verde e azul de viagem da qual mais parecia escolar, então coloquei o jornal com a cabeça da Medusa lá dentro. Estava escuro, aparentava ser umas 4 ou 5 da manhã. Cátia correu comigo para ver se minha mãe estava bem. Ela disse que era para mim seguir na floresta com Cátia e que ela deveria voltar para casa.
- Mãe, você vai conosco!
- Não Serafina... Não posso... Eu sou somente uma mulher comum filha, você não é como eu. Siga com Cátia pela floresta, irá achar um carvalho com um buraco no meio atravessando para o Norte. Siga o Norte e encontrará...
  TUUMMMMM Um trovão seguiu frente a nós. Eu saltei pois quase me atingira.
- Não tenho tempo Serafina!! Corra, siga as instruções iniciais que eu lhe dera! Corra e siga Cátia!!!
Um trovão novamente derrubou nossa conversa de vez, o pior, mais luminoso e mais barulhento trovão do mundo atingira um lugar ao Oeste onde estava a floresta, só que mais longe.
  Uma neblina estranha cobrira minha vista e tudo que vi foi os faróis do carro de minha mãe acendendo e sumindo na névoa.
 Começara a chover. Eu estava apenas com um tablet, uma cabeça de Medusa e minha melhor amiga, que dissera que era uma Fada e que eu era filha de um deus ou uma deusa...
  Seguimos caminho pela floresta. Depois de muitos passos e já ficando exausta, achamos o tal carvalho com um furo de 20 de altura e 15 de largura, olhando no meio eu via uma imagem que ao redor do furo tinha uma névoa branca se movendo e dançando em volta da imagem. A imagem era de um chalé com campos em volta. Cada um com algumas barracas, quatro banheiros masculinos e quatro femininos. Ao lado do Chalé central havia mesas e uma fogueira enormes. Havia um campo para cada deus e deusa do Monte Olimpo. Os campos vazios eram: Hades, Zeus, Poseidon e Ártemis.  
  Me assustei e parei de ver. Me virei para Cátia ela estava olhando sorrindo para mim.
- Hah.. Vamos filhote de deus.
- Vamos, louca que acredita em Monte Olimpo e fadas.
 Seguimos ao norte. Logo depois nos deparamos com uma placa entrelaçada por ervas e vinhas dizendo: Bem Vindo ao Campo Filhos á Metades.
  Entramos e vimos a luz do sol. Ficamos caminhando aproximadamente 2 ou 3 horas. Pois tive a sensação de que era 6 ou 8 da manhã. Cátia me guiou até o chalé central onde estava um homem velho e gordo sentado ao lado de um rapaz jovem e magro de olhos e cabelos castanhos, vestindo calças jeans   e uma blusa vermelha com as letras R O C K em branco e bem grandes. Cátia se aproximou do homem gordo de terno e cabelos grisalhos. Se ajoelhou e fez uma reverência ao seus pés.
- Cátia. Trouxe alguém? - Disse o homem gordo com uma voz familiar.
- Sim Senhor. Trouxe Serafina Becker. Ótima em música e arte, adora cavalos e tem grande sabedoria. Adora as águas e a espada antiga de seu Tátara Vô.
  Não fazia idéia o porquê de Cátia estar mencionando minhas qualidades e gostos ao homem gordo.
- Mostre-me a menina. - Ordenou o homem gordo.
Cátia então saiu de minha frente com um gesto de "entre"ou de "passe por aqui".
  O homem gordo se inclinou espantado. Voltou a escorar-se em sua cadeira e riu. Não entendi o porquê disso mas tudo bem..
- Ha ha ha ha ha... Serafina Becker! Eu disse-a! Disse-a que talvez nos veríamos novamente.
- Di,di,di,di.. Diretor D?
- Não menina! Ex Diretor. Me chame de Diego.
- Quase achei que diria Dionisio.
- Está louca? Acha que eu seria o deus da vinha? hahaha!! Só você mesmo Serafina. - Ele disse isso como se fossemos melhores amigos de infância que não nos víamos a um tempão.
- Então.. Por que estou aqui??
- Ainda não percebes? És uma Filha Metade ou como em seus livros de Percy Jackson: Uma Meio-Sangue.
- Ah ta! Como se eu acreditasse nesta piada!! Diego! Por favor!
- Se em algum tempo depois de você existir, alguém contasse de você e te chamasse de Piada. Como você se sentiria?
- Mal. Aqueles idiotas não saberiam nada até que me conhecessem e também o contador deveria ser péssimo.
- É? Você chamou os deuses gregos de idiotas. O que você acha??
- Bem... É diferente. Isso é só boato.
- Se te chamassem de boato algum tempo depois de você morrer?
- Bem.. Eu..
- Se tivessem destruído seu túmulo e as provas de suas aventuras e as provas de que você realmente existiu?
- Ah... - Fiquei quieta pensando que os deuses da Grécia realmente poderiam ser reais. Afinal lá era um acampamento cheio de gente filha de algum deus...
- Ah... - suspirei.. - Bem.. Onde eu fico?
- Bom.. Vê aquele campo de 20 barracas?
- Sim.
- Lá você vai ficar, na barraca 20 pois em cada uma cabe 3 pessoas.
- Por que ficarei naquele campo?
- Porque você não sabe seu pai ou mãe do olimpo.
- E... Como eu sei se eu sou mesmo... Filha á Metade?
- Ahahaha!! Querida! Você não teria visto nada pelo carvalho! Apenas o outro lado do furo.
- Então.. É um carvalho mágico?
- Pode se dizer que sim.
- Ta né...
  Me dirigiram até o campo lotado de gente e de 20 barracas.
Na aula de artes antes de ser expulsa aprendi a desenhar mapas. Ou foi na de Geografia? Estudos Sociais?? Nem lembro. Só sei que fiz um mapa daqui e de como se chega.
Não sou boa de mapas então ele ficou tipo MUITO zoado. Fiz quantos campos eu quis nem contei os deuses e tal..
Nem fiz direito sabe.. Qualquer jeito. Não sou boa desenhista com certeza não seria filha de Apolo. Mas sou boa em música. Em auto-retratos eu mando bem. Desenhos que não quero fazer, saio muito mal. Sabe.. Eu tenho que ter algo para copiar ao meu lado e se não tiver, tenho que tostar de fazer aquele desenho. Bem. Foi muito legal a primeira semana. Até chegar a tal da corrida entre campos. Onde eu conheci uma menina que nunca tinha visto no campo. Alicia Castro. No chalé onde parei no meu primeiro dia. Como? Ela estava. Ela.. Era.. ELA É! Ela é filha de algum deus ou deusa grego? Nossa!! Fiquei chocada. Realmente.
  Bem.. A corrida entre campos é assim. A gente se reúne na entrada e o mais novo de cada campo corre a primeira rodada. OS 3 mais novos de cada campo né. Correram dos Indefinidos: Eu, Alice e um carinha chamado Leonardo. Ele era estranho, fofo e engraçado. Depois de um mês chegou o 20 de outubro, 4 dias faltando para meu aniversário. O camp acaba em dezembro. Na verdade é um acampamento mas.. não é cooomo um acampamento pra mim é um campo cheio de campos menores. como um país é cheio de estados não é um continente. É um país e o que o compõe são estados.
   Depois de um tempo correndo por entre a grama eu acabei tropeçando e caí. Raspei o joelho. Alicia riu e continuou correndo. Eu estava sangrando um montão. Não dava para acreditar que era tanto. Acordei com o relógio marcando meio dia e vinte e cinco. Eu estava com um pano úmido em cima do joelho. Eu retirei o pano para ver e ainda estava sangrando. Estava ardendo e muito. Quando a porta se abriu Leonardo chegou perto de mim e perguntou se eu estava bem. Falei que sim. Ao lado veio a enfermeira que trazia meu almoço.
- Léo.. alguém já descobriu o pai ou mãe do nosso campo?
- Renata. Ela foi reclamada por Atena.
- Hum.. Mais alguém?
- A... Arine. Ela era filha de Apolo.
-Hum... Só?
- Eu.
-Sério Léo?!
-Sim.
-Quem?
-Atena.
  Fazia sentido ele era muito inteligente. Lá nos campos havia 2 filhos de Zeus, nenhum de Hades e nenhum de Poseidon, eles falaram que lá era difícil achar de Zeus,Hades ou Poseidon. Os 3 Grandes. Porém eu ainda tinha a fantasia de ser filha de um deles.
  Dois dias depois, saí da enfermaria. Pois fiz um curativo e tive que descansar bastante pelo tombo.
Eu só não queria estar doente ou machucada no meu aniversário de 11 anos. Sei que sou novinha ainda mas.. Idaí?
  Era noite e tinha passado o jantar. Eu estava dormindo quando senti meu joelho arder. Eu estava com o curativo. Depois ele parou. Ardeu mais ainda. Parou. Ardeu em chamas e continuou. Acabei pensando em molha-lo na fonte de entrada de cada campo. Eu lavei rapidinho na entrada de meu campo pois os filhos de Ares e Apolo ficam treinando luta e arco e flecha. Acabei acendendo uma vela e colocando em um lampião. Perdi o sono e olhei o campo de Apolo treinas as luzes acesas. uns 40 lampiões iluminavam Apolo e uns 20, Ares ou 40 também. Fiquei pensando. Por que eu não era reclamada? Será que não era hora? Não tinha razão para ser reclamada? Meu pai ou mãe não se importava comigo?


Como cheguei:


Campo: 



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Cap. 2 Cátia se revela e revela junto a verdade entre nós.

  No outro dia me deparei com a Srta. Gimennez, minha professora de Inglês da qual eu me dou muito bem. Ao contrário do resto como ontem,  a professora Fabiana.
Bem,  escutei Cátia na sala do Diretor D. Pelo visto, coisa boa como suas notas que não era..  Cheguei perto de fininho para ninguém escutar meus passos. Tudo que ouvi foi meu nome seguido de uma frase da qual me arrepiei:
- Mas Diretor D.. Não dá mais. Ela infrentou um monstro! Com Arco e uma única Flecha. Poderia combater com Ártemis.. Mas.. é virgem. Eu achei um! Uma!!
- Cassia... É difícil. Ela é muito irritada... Ela é perturbada não tenho escolha a não ser espulsá-la, é a décima segunda vez!
- Décima primeira Senhor..
- Que seja!! E Cássia!! Pare com essa bobagem de Ártemis! Grécia! Comparar pessoas com, com.. DEUSES!!
Eu tropecei  mas me equilibrei então caí num cara gigante.
- Oi. - Disse o cara enormemente gigante com sua voz grossa.
- Oi.. Desculpe.
- Você, conheço você! - Depois dele falar isso a sala do Diretor D se calou.
- Conhece? Eu não o conheço.
- Serafina Becker, a menina que saiu da sala da Professora Fabiana com um  arco e sem nenhuma flecha com a roupa cheia de sangue!! Não me machuque!!
- Cara! Qual a sua?! Eu não farei nada a você e não fiz nada a ela! Vê se se enxerga!
- Ei!!! A culpa foi minha! Eu, eu já vou.. Tchau!!
Ele parecia com muitissimo medo. Depois a porta da sala se abriu  e Cátia me chamou para entrar.
- Ah... Becker...
- Sim Diretor D?
- Eu soube que você.. Assassinou. Uma professora.
- Na verdade, ela tentou me matar. Ela virou um morcego gigante com garras e dentes afiados e eu ganhei um graveto e um barbante que viraram um arco de ouro mágico com uma flecha com ponta de pedra e então eu atirei nela a a matei! - Despejei tudo bem rápido ele me olhou como.. Bem.. Normalmente, pois como me vê como uma delinquente, não pareceu surpreso.
- Certo...
- Diretor! Ela não a matou! Eu estava lá Sr. D! Eu!!
- Me explique então Cássia.
- É Cátia!
- Cátia! Conte-me!!
- Ela foi pra sala da professora Fabiana. Então ela levou um sermão mas eu estava com um bolinho com cobertura de morango. Aí, eu tropecei e caiu calda na roupa da Fabiana que gritou e achou que foi a Serafina então eu a dei um lenço e ela arrastou na blusa da Serafina, mas ela se demitiu porque não aguentava ela então a Fabiana mandou eu lhe dizer.
- ahh... Cátia... Serafina? Por que não pode ser feito Cátia? Pelo menos ela não mente para mim! Cátia, pode ir.
Ela saiu e me desejou boa sorte. Eu já sabia o porquê. Mas eu queria mesmo é saber se ele iria realmente me falar um bom motivo para me expulsar se não fosse o treco que eu fico com a irritante da Alicia. PENSE em uma pessoa que se exibe todo o tempo e te critica por você usar a roupa que a escola gastou um monte de dinheiro para todos comprarem e ainda de todos os tamanhos umas 40 cópias de cada peça de cada tamanho.
- Serafina. Você nunca foi assim. Depois deste sexto ano aqui na escola.... Des do jardim até a quarta! Você só tem 10 anos mas com uma atitude de 13 querida! Seu potencial, sua inteligência, você é muito madura mas não demonstra isso Serafina!
- Desculpe Senhor.. Não é minha intenção.. A Alicia fica nos chamando de alface porque nós usamos uniforme, ela me irrita e fica se achando a rainha da cocada preta Senhor D!
- Sei..
-SENHOR D EU NÃO AGUENTO AQUELA MENINA AQUELA COISA MAQUIADA QUE SE ACHA A TAL DO MUNDO DIRETOR D! POSSO ADIVINHAR? SENHOR DIONÍSO OU SEI LÁ SEU NOME EU ESTOU DESPEJANDO TUDO COM VOCÊ! QUER QUE EU SEJA SINCERA!? ESTOU SENDO SINCERA COM VOCÊ! AGORA SENHOR, DESCULPE POR LEVANTAR A VÓS NA FRENTE DE VOCÊ!!! - Despejei! Nem acreditei que disse isso para o diretor!!!! Eu estava ferrada! Me encrenquei, e muito. Provavelmente iria ser despejada a vassourada da escola.
- Bem Becker... Estou.. Impressionada com você mas de tudo que aconteceu eu realmente, realmente perdoaria tudo se fossem menos negatividades e mais positividades este ano em você Serafina.
Devo dizer... Dói em mim depois do que você falou: Está...
-Expulsa da Escola 4 Poderes do Mundo. - Completei. - Eu.. já esperava depois.. De todos acharem que eu matei a professora. Poxa! Eu não sou delinquente apenas temos meus motivos e meus problemas!!!!
- Mesmo assim moçinha, está expulsa. Ligarei para seus pais avisando.
Meu padrasto iria me odiar. Minha mãe não sabia dessa Alicia. Quando eu voltasse, iria ficar tudo cláro.
- Sim, Sr. D.
- Com sorte Serafina, nos veremos logo.
- Será? Haha.. Tchau Senhor D...
  Katy e eu fomos e pegamos um ônibus para o apartamento da minha mãe, eles não queriam sair pois era mais perto do trabalho dos dois. Ter condição de comprar uma casa eles tem mas é legal, espaçoso e aconchegante lá.
- Eu saí da escola também Serafina.
- O que? Por que?!
- Eu, sempre participei com você como testemunha e nunca te denunciei. Eu também pedi para sair. Cuidar de você.
- Como cuidar de mim? Eu que a protejo garota.
- Na escola.. Você vai entender...
Olhei para ela e depois fiquei confusa e cheia de suspense. Liguei o tablet e comecei a pesquisei Grécia. Depois eu dei o tablet para Cátia se divertir.
Então olhei pelo ônibus e vi os passageiros. Não tinha ninguém que não fosse eu, Cátia e uma adolescente mexendo do Iphone, ela estava mexendo o celular um lado para o outro. Ou estava jogando Skyjump do Pou ou estava jogando um jogo de carros. Voto em SkyJump do Pou.
Paramos e Katy foi pra casa, devolvendo meu tablet com a tela em estado Repouso. Depois eu desci e toquei o interfone.
- Sim? - Meu padrasto atendeu.
- Pai?
- Como?
- Pai! Sou eu, Serafina!!
- Serafina? O diretor ligou. Você nos deve uma baita explicação garota!
- Eu sei, prometo falar tudo! Tudinho.
- Ótimo. Vou liberar o portão.
  O portão desbloqueou e eu entrei. Tive que subir a escada 7 andares pois o elevador estava ocupado e só tinha 1 elevador. A senhora do 709 entrou com o cachorrinho e mais umas meninas jovens, aparentavam ter 2 anos a mais que eu, elas literalmente lotaram o elevador com suas mochilas.
Toquei a campainha quando finalmente cheguei lá, minha mãe atendeu. Ela estava com os cabelos loiros como sempre... Fazia tempo.. Muita saudade da minha mãe.. Mas.. Algo estava diferente em seu rosto parecia.. Triste... Devia ser por causa do Diretor D. Ligando sobre minha expulsão. Ela abriu a porta para mim e levou minhas malas ao meu quarto.
  Ela sentou no sofá, me colocou entre meu padrasto e ela e me olhou triste.
- Serafina.
-Mãe.
- Eu.. Estou muito triste com você pelo que o diretor falou.
- Mãe, eu..
- Como? O que aconteceu?
- A Alicia mãe! Ela fica se exibindo e me chamando de alface por causa do uniforme! Ela se acha a tal e sei lá como mas eu... - Eu assoprei.. Respirei fundo e abaixei o tom de voz. - Eu senti um vento... Fechei os olhos então senti um vento.. Quando eu acordei ela estava levantando da lama.. Olhando para mim.. Rígida. Eu juro que nem senti nada eu só fechei os olhos, senti uma brisa e quando vi estava ao lado de uma amiga da Alicia mas a Alicia estava na lama, chocada.
  Minha mãe olhou para meu pai com um olhar: Chegou.. :(
Eu fiquei confusa pois ele resolveu com um olhar de : Eu sei.... :(
Eu perguntei o porquê desses olhares. Eles não responderam só suspiraram. Minha mãe me pegou pelo pulso e me arrastou para o quarto como quando eu era pequenininha para a atravessar a rua.
   Ela me falou que iriamos á Tramandaí no fim de semana. Eu amo aquela praia, é a minha favorita! Depois quando chegou sexta, fomos com o carro do meu padrasto, um carro velho, para viagens mesmo. Ele guardava este carro para ensinar minha mãe antigamente a dirigir, em viagens também, ele tem uns 4 anos... Meio gasto mas aguenta viajar.
  Chegamos a um velho chalé nosso com dois dormitórios, um com 2 camas e um com uma cama de casal. Antigamente a gente costumava vir em família com minha irmã que está em nosso sítio de cavalos. Eu durmo em minha velha cama e ela na cama da minha irmã.
  Escutei um barulho estranho mas achei que não era nada então quando parou, voltei a dormir.
O barulho ficou maior então acordei minha mãe. Ela não estava. Estava na sala, arrumando nossas malas.
- Mãe, o que é isso?
- Serafina! Ainda bem que acordou!!! Ajude-me! Coloque esta mochila em suas costas e vá para o carro.
- ok.. Por que?
- Não tenho tempo, vai ventar.. E muito! Não temos tempo!!
Entramos no carro e ela pisou fundo. Trancou as portas da cabana e colocou tudo meu lá. Depois de uns 45 quilômetros vimos uma menina correndo de medo vindo para cá. Ela chegou na janela de minha mãe e depois entrou e sentou ao meu lado.
- Serafina.
- Cátia?
-Sim.
- O que está fazendo aqui.
- Eu sou uma fada.
- Ah ta! Como se eu acreditasse!!
- Sou sim! E você pode ser uma como eu ou algo do tipo do mesmo jeito que pode ser filha de um deus!
- Eu SOU Filha de Deus.
- Não Deus, com letra maiúscula sua tonta! Este é muuuito maior em milhões de vezes. Estou falando tipo de Zeus, Atena, Ártemis, Hermes...
- Não.. Amiga, você está endoidando.
- Estou?! Por que acha que seu pai não está? Por que acha que quase nunca o viu? O que lembra dele? A aparência.
- Olhos azuis... Um sorriso caloroso e Músicas sem parar.
- Apolo. Pode ser Apolo.
- E Poseidon?
- Querida, um dos Três Grandes?! Está realmente louca! Ou obsecada por Percy Jackson.
- Não sou obsecada mas está tudo acontecendo quase como no livro!
- Nem pense que será levada ao acampamento meio-sangue.
Ouvi o barulho de novo... Parecia uma.. Cobra?
- Medusa!! - Gritou minha mãe.
Eu não tinha armas nada além de um arco e uma única flecha que vem quando é citado uma coisa, lá..
-  MissÁrts!! MissÁrts!! MissÁrtss!!
Gritou Cátia. Não entendi isso ainda.
Eu atirei mirando no corpo da Medusa então furei o meio dela. Surgiu outra flecha. Atirei olhando para a barriga como antes. Atirei e atingi o lado direito, outra flecha: lado esquerdo.
Então veio uma flecha simples de pedra como a primeira e a última flecha quando atirei na Fabiana.
Eu mirei nos 3 furos só que de lado. ZAP!!! Desbarriguei a Meduza. O que não derreteu foi a cabeça, onde guardei em um jornal.

CONTINUA NO CAP. 3

Cap. 1 Sem querer dou uma flechada na perna da minha professora. Censcuramento: 10 anos

   Eu sou Serafina. Uma garota da qual ama Percy Jackson, tudo mudou como no livro.
Se lê isso por curiosidade ou interesse ok, continue. Se lê por achar que pode se encaixar em alguém daqui. PARE AGORA! Se é uma pessoa que acha que isso é pura fantasia... OK! Eu admito... Admiro muitissimo como você acha que isso tudo é inventado.
  Eu estudo na Escola 4 Poderes Do Mundo na América Latina, Brasil. Minha melhor amiga, Cátia ou como eu a chamo: Katy, é como uma irmã. Essa escola é pública e tem mil patricinhas nela.. Eu tenho 10 anos porém farei aniversário mês que vem dia 24/10. Eu vou todo dia de uniforme como todo mundo exeto a Thainá e suas.. ''Cervas patricinhosas.". Elas me chamam de alface pelo uniforme ser verde. Eu estou terminando o colégio  4 poderes do mundo e indo para o América Sábia, perto de casa que vai até o ensino médio. É o segundo melhor colégio do meu estado.
  Katy é tímida, eu já era assim... Porém aprendi a crescer e não ter problemas com isso. Fasso em público o que eu quiser. Até gritar: CHICKEEENN!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! e iniciar um passo de galinha tosco.
  Um dia umas meninas patricinhas da minha turma iniciaram um riso DA QUELES.
-Olha! É a Cátia e a Serafina! A duplinha das alfaces!!! - Gritou Alice, uma menina que implora para ser popular e patricinha.
-Cala a boca de batom Alicia! - Gritei irônicamente. De algum modo ela me irrita somente pela presença dela.
-Sami... Elas.. Deixa elas.. - Sussurrou Cátia para mim com medo.
-Olha só Alicia você é uma tonta! Isso sim! Vê se cala a boca e cai nessa poça de lama aí do seu lado?
Pareceu muito grosso depois de falar, na minha cabeça não era assim.. Tudo que lembro foi fechar os olhos e soprar minha franja com as bochechas gordas de ar feito um esquilo.
- Hump! Quero vê alfacezinha!
Depois daquilo senti um baita vento em meu rosto e um alívio poderoso como uma grande satisfação. Depois de ver Alicia Castro de novo ela estava marrom cheia de lama. A maquiagem borrada e o cabelo todo espetado.
-Ah! Sua,sua,sua!! Ahn! Que nojo! AAh!! Você me paga Serafina Becker!! Você. Me. PAGA!!
-Hump! Jura? Quanto te devo?!
As outras meninas olharam pra mim com cara de brava. Eu ainda estava confusa. ela caiu?? Cátia olhou para mim boquiaberta como se nunca tivesse me visto assim. Eu geralmente sou calma na praia, com cavalos, na biblioteca, tocando violão... Sem a Alicia.. é..
 -Sa-sa-sa-sa-sa-sa Sami! Eu nunca te vi assim! - Ela pareceu desapontada comigo, bastante.
Alicia levantou e começou a correr em direção ao diretor: Diretor D., um gordo baixinho de terno e engraçado que naquele momento estava com uma mão em cima da gravata listrada vermelha de listras azuis pequenas. De cabelo preto ajeitado perfeitamente pelas mãos grossas dele, fica milagrosamente perfeito seu cabelo.
-Diretor D! Diretor D!!! Serafina Becker! Ela me empurrou para uma poça de lama sem motivo aparente! Olhe para mim! O que eu faço?! - Nunca vi ela tão preocupada e falsa desse jeito atraz de um profissional.
- Alicia! Não é surpresa que você tenha sofrido isso pela Srta. Becker!
-Diretor D. Eu não...
-Cale-se Serafina! Não é a primeira vez que seu nome participa de reclamações com o Grupo Vermelho da Thainá e da Alicia! - Disse ele me enterrompendo. Ele aparentemente não estava do meu nem do lado do Grupo Vermelho da Thainá. Uma loira de olhos castanhos. E Alicia, uma morena de olhos castanhos claros.
-Vá direto para a sala da Sra. McKlevinn!!
Ele realmente me odiava por me mandar á sala da McKlevinn... Ela era a professora que me odiava e eu a odiava amargamente também.
  Quando cheguei lá, ela estava de coquinho. Seus cabelos nêgros e seus olhos azuis me encaravam e me queimavam como fogo. Ela é uma professora jovem de 27 anos porém me dá calafrios como a Sra.
Lervinn. Uma senhora que aparentemente gostaria de ter um arsenal em casa.
  - Ah.. Serafina Becker... É a décima vez, não?
  - Décima primeira senhorita McKlevinn.
  - Olha só Becker! Cansei de você!!
  - Sim Senhorita..
  - Meu bem, o que está acontecendo?
  - Eu.. Eu.. Não sei...
  - Ah.. Meu bem..
  - Não vai acontecer. Prometo! É oficialmente oficial! Juro pelo meu pai.
  - Ahahahahahaha!!! Cláro que não vai meu bem!!!!! - Ela se levantou e sua voz começou a mudar depois percebi que ela estava ficando... Não humana. Ela virou uma.. Coisa muito tosca e voadora. Ouvi um assobio. Katy estava com um barbante enroscado em um graveto. Sem entender ela jogou para mim.
  Minha primeira coisa a fazer foi esquivar e gritar:
-Pra que serve isso?!
-Tira o fio e tenta formar um arco com isso!!! - Ela gritou lá de baixo. Todos deviam estar olhando para ela e ela morrendo de vergonha.
O arco que eu deveria fazer era que o barbante fazia o lugar da madeira torta e o pedaço de graveto era pra ser o barbante. Como um arco inverso. No mesmo momento a pior coisa aconteceu: Um arco surgiu na mão em que eu segurava o fio e uma única flecha simples de ponta de pedra. Eu era horrível em mira PRINCIPALMENTE arco e flecha. Sei lá porque ela me deu se sabia que eu era horrível nisso.
  Minha única alternativa de vida. Eu me concentrei, mirei na professora-bicho-voadora e lansei.
Provavelmente errei feio então fechei os olhos bem fortes e apertei a cara com medo.
Até que escutei um rugido.
- Ahhhhhhh!!! Becker!!! Ah!! - Ela estava caindo com uma flecha atravessando sua perna fina de bicho-voador não, nem chega perto de um morcego ou algo assim.
Ela rasgou-se e depois virou puro sangue em minhas mãos.
   Desci até o campo onde Cátia estava morrendo de vergonha. Eu apareci manchada de.. Sangue.
Ela me viu normal mas todos me viram como uma psicopata assassina. Ainda com os berros da professora Fabiana McKlevinn. Eu devolvi o arco e a flecha á Katy e disse que eu não queria.
-Na boa Cátia.. Eu não curto arco e flecha, você é boa nisso, sou melhor em esgrima, espadas.. Arco e flecha não sou tão boa quanto espada.
-Ah... Okay. - O tom dela pareceu triste mas a aparência era satisfeita.
  Fui pro meu dormitório.. Eu não queria ir pra casa naquela noite. De jeito algum!! Lembrar do meu pai que sumiu e minha mãe tendo de aguentar meu padrasto. Ele é legal, ele é show de bola! Não tenho nenhum problema com ele mas... Eu prefiro meu pai biológico. Pelo que sei ele não está morto e sim desaparecido.. Tenho esperanças de vê-lo... Minha mãe fala que ele me viu nascer... Mas desapareceu quando eu tinha 4 anos... Lembro de seu abraço, seu beijo, seu sorriso, seu grito comigo.. Suas brincacderias... Lembro que ele tinha um sítio que ficou pra minha mãe cheio de cavalos, minha irmã de 23 anos cuida de lá. Ela é arquiteta.. Sempre falo que ela é uma filha de Atena. Ela brinca sobre mim ser de Poseidon pois nós não nos acertamos muito haha!! Mas na boa.. Não acredito nisso...

Índice

Cap. 1 - Sem querer dou uma flechada na perna da minha professora.

Cap. 2 - Cátia se revela e junto revela a verdade entre nós.



Atualizamento de acordo com a escrita.