domingo, 6 de outubro de 2013

Cap. 5 - Na minha árvore existe Alicia a maçã podre,

  Quando cheguei á cidade, fiquei na minha amiga Cássia. Ou como eu á apelidei: Katy.
Ela me convidou para estudar na escola nova dela aí ficávamos juntas porém Alicia ficaria em perigo com criaturas á caçando como a Medusa me caçou. Então ela foi estudar conosco no internato WoodenGarden.  Eu não contei a ninguém mas eu uso lentes de contato. Mas minha mãe dizia que eu tinha dislexia. Mas depois que começei a usar óculos ela não ficou mais tão forte. Nós eramos colegas de quarto junto com uma menina feiosa e fedorenta que dormia na cama ao lado da minha. Sorte que ela dormia perto da janela. Ela tinha cabelos ruivos, usava maria chiquinha, tinha dentes para frente e usava aparelho. Era feito chafariz quando falava e ela tinha a língua presa. Imagine uma mistura de Vilhena, com maria chiquinha, chafariz e cheia de sardas na cara com um cheiro de queijo em seu quarto.
 Depois que voltei ao camp jogamos capture a bandeira. Eu estava chegando na bandeira quando Fátima Rocha, filha de Ares pulou de algum lugar em cima de alguma árvore.
-Ah!! - Gritei pois ela empunhou sua espada e quase cortou um de meus olhos. Ela me cortou levemente um pouco ao lado do nariz. 
- Háh! Veja quem veio! Serafina! A menina da qual os deuses não reclmam! - Isso realmente mexeu comigo. Ela tinha cabelos nêgros como a noite, uma pele bronzeada e perfeita sem espinha ou cravo. Uma cicatriz era muito mais que visível em seu braço esquerdo do qual ele balançava enquanto apontava a espada para mim.
- Cale a boca Fátima! Fátima até acho um nome doce de mais para uma filha de Ares.
Eu desejei nunca ter dito isto pois ela investiu em mim feito maluca. Eu estava na beira do mar. Eu corri para a ponte o que não foi bom. Ela era de cordas gastas, tábuas velhas e era a segunda opção que eu tinha. E você talvez se pergunte: Qual a primeira opção? Bem.  Tem a ver com morte e muito sangue. Você adivinhou?? Ótimo! Bem ela investiu em mim e me cortou no braço. Depois na perna eu coloquei uma das mãos na corda para me segurar e ela me cortou na palma depois sem querer eu cortei uma das cordas e eu quase caí. Fátima ficou me cortando até eu cair.
  Eu senti a água ardendo em minhas feridas. Eu afundei. Me cortei mais ainda nas pedras. Não tinha nenhum peixe lá. Abri os olhos e estava cheio de sangue por todo o riacho. Eu fiquei um bom tempo lá depois tomei coragem para olhar para o meu ferimento mais grave: Meu braço que tinha um corte de quase 2 centímetros. Ele era o causador do Mar de Sangue. Olhei para ele e o mar estava azul, meus ferimentos curados e eu não estava com nem ao menos cicatriz. Diogo chegou em sua cadeira de rodas e se levantou. Ajoelhou-se e gritou em pé. 
- TODOS OS CAMPISTAS! REVERÊNCIA Á SERAFINA! FILHA DE POSEIDON!! DEUS DOS MARES!!
Então percebi que tinha um tridente tatuado nas costas de minha mão. Tatuado como escamas, azul e verde marinhos.
Olhei para aquilo e começei a rir orgulhosa. Olhei para o lago. Depois para cima. Falei silênciosamente. 
- Valei pai! Você realmente se importa comigo.
Então Alicia chegou da enfermaria. Olhou para mim e levantou a manga mostrando o ombro. Um tridente idêntico ao meu.
Arreglei os olhos e olhei para Katy que estava ao meu lado levantando meu braço como se eu fosse campeã olímpica e ela minha treinadora que tinha ganhado uma medalha de ouro puro quatro vezes.

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