quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Cap. 4 Descubro algo familiar

  Depois da crise sobre minha família. Eu voltei para a barraca. Eu era colega de Alicia no momento. Nada de bom aconteceu depois daquilo. O joelho, alguns dos meus melhores amigos indo para o chalé de atena,hefesto,hermes ou qualquer outro. Eu estava sozinha em uma barraca com Alicia. Entre 7 bilhoes de pessoas no mundo eu dividia com Alicia?! Eu na enfermaria com esta notícia me veio a cabeça que eu estava ganhando tudo o que sobrou de ruim no mundo inteiro. O azar de 7 bilhões de pessoas.
  Após sair da enfermaria com um lenço enorme no joelho eu voltei mancando para minha barraca. Alicia estava lá. Eu torcia para que ela não fosse minha colega de barraca de novo quando eu fosse reclamada ou ela.
 Depois de todos voltarem do almoço eu estava lendo sobre mitologia grega. Sobre os deuses e tal como eu era muito nova ainda, não tinha estudado isso.
 Na lojinha do acampamento comprei uma nota branca por 2 reais da qual valia 2 Olimpiís. Uma nota usada no acampamento.
 Eu fui para os campos de frutas do acampamento. Lá tinha uma fonte d'água cristalina da qual eu olhei fixamente.
Escutei uma voz suave e calorosa em minha nuca:
- Olá, Serafina. O que faz aqui machucada?
- Como conheçe meu nome? Ou melhor. Como ME conheçe? - Provavelmente uma filha de Deméter, Hera, Apolo ou Atena. Uma que soube de meu enfermo.
- Sou Fernanda. Fernanda Wilson. - Ela estendeu a mão. Tinha cabelos loiros leves castanhos como os meus só que um pouco mais escuro. Tinha um corte estilo ''Chanel'' Sei lá como se escreve isso. Um sorriso relaxante. De qualquer jeito eu me importava com ela sem a conheçer direito. Parecia que ela me deixava tranquila. Relaxada, nem me lembrei que eu tinha machucados, problemas de sobras... Nada!
- Esta é a fonte de Poseidon. - Disse-me a garota.  - Eu tenho 10 anos. Cheguei aqui a um tempinho.
Ela tinha minha idade e era.. Um pouco... menor. De qualquer jeito me fez sentir bem vinda como um gatinho de rua filhotinho aparece na sua frente. Não tem como lembrar dos problemas e não adotar. Mesmo que você tenha alergia você leva e da pra alguém.
  Eu perguntei se ela já fora reclamada. Ela disse que não. Então eu a trouxe para dentro de minha barraca. Eu estava com uma camiseta do camp Filhos á Metades.. Uma camiseta amarela com pilares gregos de granito branco talhado com vários riscos separados perfeitamente iguais e também totalmente retinhos e limpos.
  Eu achei um cara muito idiota quando voltei ele era do chalé de Ares. Ele não gostara de mim pois quis me jogar contra a fonte de Poseidon. Fernanda me defendera se esquivando estratégiamente para trás do cara. Aparentava ter 12 -14 anos por aí. Eu corri para a praia mas Fernanda colocou o braço no meu peito impedindo-me de me jogar no mar e nadar para longe depois voltar para cá. Ela olhou as ondas com cuidado enquanto eu sentia e ouvia os passos do menino atras de nós. Ele corria, corria,corria. Quando chegou perto de nós Fernanda me empurrou onde apenas me molhei até a cintura.  Meus shorts jeans meio rasgados estavam ensopados. Minha camiseta estava até a metade ensopada de água e limo. Deveria estar a uns 67, 45 cm embaixo d'água. Fernanda deu um salto e nadamos até o outro lado de alguma forma, eu estava nadando bem com meu joelho machucado. Ele não ardia.
Foi então que me toquei.
  Depois de voltar achei Cassia com o diretor do acampamento, Diogo. Ela me jogou um palito com um  pedaço de papel tingido de prata tudo como uma capinha para uma mini espada. Ela mandou eu destampar  o palito e então estava lá. Uma espada de prata em minhas mãos. Nunca tinha usado uma espada na vida. Ainda que eu tinha 10 anos! Katy ordenou sem medo para mim cortar o menino ao meio. Eu não discuti pois ele queria muito fazer o mesmo comigo porém com as próprias luvas. Pulei, levantei a espada. Gritei de raiva descontrolada ouvi algo rasgar e gritar. Senti minha espada meio dura como se estivesse batendo e abaixando levemente em algo estranho. O menino se partiu em carne porém seus órgãos, ossos nada apareceu. Parecia ar puro dentro dele como um vidro ou um boneco. Dentro do cara apenas tinha algo... Estranho. Bizarro. Aparecia as roupas dele como se ele estivesse invisível. Nada mais além de suas roupas aparecendo lá. Depois de cair aos meus pés ele se espatifou como em vidro.
  Ainda não tinha sido reclamada mas passou o verão depressa. Só na barraca com Cassia,Alicia e Fernanda. Voltei á escola e não tive uma surpresa muito agradável depois de sair do camp...

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